Como Planejar A Aposentadoria, Além Do Plano De Pensões

�Haverá pensão no momento em que me aposentar? Que plano de pensões é o mais rentável? O que poderia fazer pra possuir uma aposentadoria digna? O desassossego por saber como viveremos quando chegarmos à velhice tomou a via. Não só por causa de os aposentados atuais protagonicen manifestações massivas.

A última pesquisa do CIS reflete que a inquietação com a reforma atingiu máximos históricos. A aflição é perceptível tendo em conta que muitas das soluções que se propõem. Por que tal desconcerto? “O que acontece é que estamos a começar a residência pelo telhado”, garante Belém Alarcón, diretora de planejamento patrimonial de Abante. Essa organização de consultoria independente, que acaba de inaugurar nova sede em frente ao parque do Retiro, em madrid, aposta por oferecer-lhe uma volta para a estratégia com que se aborda o futuro financeiro.

“O que Mifid II chama planejamento não é sentar em uma mesa e que lhe digam que produto financeiro é melhor ou que um robô se calcular onde investir de acordo com um perfil. Planejar é gerir as emoções”, diz Santiago Satrústegui, presidente de Abante Consultores.

Que uma pessoa te acalme quando se afundam as bolsas, ou o que você disser se você tirar todo o dinheiro de um fundo para compartilhar o que bem entendesse de tua existência ou não. O que é sensatez futura? O primeiro passo para assegurar uma aposentadoria mais confortável possível é “que cada interessado defina o que entende por sensatez futura dele mesmo”, explica Alarcón. Nem toda humanidade entende o mesmo por aposentadoria confortável. Para uns pode ser uma pensão pública digna, porém como isto não é possível controlar convém optar por objectivos em que a economia possa ter um controle. Isto é complementar a pensão pública (seja o que for) com cerca de 1.000 euros.

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Ter um rendimento mensal de 2.000 euros. Quanto mais detalhista for o intuito mais interesse que terá de fazer no decorrer de toda a vida. Para obtê-lo, você tem que trabalhar com as únicas ferramentas que qualquer poupança tem em suas mãos.

Receitas, despesas e poupança. Com muitos rendimentos, a poupança podes parecer mais fácil, porém nem sempre o é, pelo motivo de algumas vezes estão ligados a muitos gastos. Mais considerável do que o volume de receita é a estratégia a escoltar no decorrer da existência.

“Se trata de tomar decisões pessoais de investimento em cada instante vital. Quanto mais longe se está do momento da reforma, é mais fácil alcançar o intuito acordado”, adverte Alarcón. E tomar decisões não é comparecer ao banco e procurar um agradável plano de previdência. Também é solucionar-se a aceitar um emprego ou outro, se adquirir um imóvel ou investir pela educação dos filhos.

Se você faz ou não se faz um determinado viagem. Mas não fazê-lo em apoio ao sentimento do instante: me apetece ou não. Há que fazê-lo, tendo presente o intuito de futuro. Não se trata de não viver o presente, é ser consciente das decisões que são tomadas em cada instante e de suas repercussões futuras.

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