Imagine um povo em que as flores não murcham, os automóveis não fazem soar a tua buzina e nem uma única folha de papel suja as ruas. Porque a Kim Jong-um não. Nem ao menos teu pai, nem seu avô antes dele. A única dinastia comunista hereditária do planeta leva quase 70 anos antojándosele muito possível. Tal, que foi confiado aos seus 25 milhões de súditos muito obrigada a tarefa de fazer realidade esta ‘população perfeita’.
A voz da senhorita Min quebra-se quando fala de casamento. Em seus quase trinta anos, ainda não está casada e, deste jeito, não conseguiu entrar a fazer parte da Liga das Mulheres, de modo que ainda não é “útil” aos olhos do Partido.
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É domingo e brilha o sol em Kaesong, a última cidade da Coreia do Norte antes de surgir à fronteira com a irmã do Sul. Os norte-coreanos estão particularmente orgulhosos de tê-la libertado do imperialismo norte-americano durante a Batalha da Coréia, porque de suas terras é originário o ginseng, uma raiz, a que atribuem o dom da fertilidade. Yon, que já trouxe um do universo; seus sogros, diz, lhe pediram que tenha “muitos mais com os que honrar a pátria”. Conta a orientação de que “no momento em que uma mulher tem gêmeos ou trigêmeos, o Líder da visita e dá à família de presentes: anéis de ouro, facas de prata e uma residência enorme.”
Quem sabe, em tais presentes esteja pensando o casal que acabou de se casar perante a gigantesca estátua de Kim Il-sung localizada na colina mais alta da cidade. Em todo caso, as moças que nascem na Coreia do Norte não têm férias e de Natal, no entanto sim “de inverno”, em que recebem “presentes de amor” que mandam para eles os Queridos Líderes, segundo relata a senhorita Yon. São as mesmas crianças que mantêm limpas as ruas das cidades recomendação do futuro ditador com seus escobitas, que caminham cada dia após a aula.
E cujos pais aproveitam os feriados pra regar as plantas dos parques públicos e pintar, pincel pela mão, as floreiras que decoram as principais avenidas. Por essas avenidas transitam a cada dia centenas de pessoas que parecem vestidas por o mesmo alfaiate: camisa clara e calça escura ou terno acinzentado pros homens e assim como de camisa clara e saia escura para as mulheres.
E é que os estrangeiros só podem vir pro ‘Reino Hermético’ pra fazer passeios guiados ou atividades de negócios pontuais, e a toda a hora perante rigorosos controlos de permanência no nação. As próprias funcionais do Ministério do Turismo não conhecem nenhum caso de um casamento misto.