Isabel Coixet Homenageia A Luta Contra Os Vetos Ao Amor ‘Elisa E Marcela’

Rodado em preto e branco, a única representante portuguesa a briga nessa Berlinale foi recebida como uma fita de temática poderosa, em um festival voltado para o cinema feito por mulheres. Greta Fernández -como Marcela – e Natalia Molina -teu Elisa-. Marcela é pequena, Elisa alguma coisa mais hombruna. Natalia Molina, na exposição perante os meios do video. Coixet, em ligação às pressões dos expositores alemães contra teu video, produzido por esta plataforma audiovisual.

Um grupo de 160 salas de cinema anunciaram esses dias uma carta ao diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, e o ministério da Cultura alemão, pedindo a sua exclusão da guerra. O próprio Kosslick já havia explicado antes, quando surgiram as primeiras queixas, que tinham decidido programá-la por ter as garantias de que estava a demonstrar-se, no mínimo em salas de cinema portuguesas. Coixet, em relação ao aclamado video dirigido pelo mexicano Alfonso Cuarón, produzido assim como pela Netflix e vencedor no Festival de Veneza. A polêmica em torno da Netflix foi cenário recorrente na exposição de Coixet, que teve que esclarecer uma e outra vez as dificuldades com que se viu até descobrir financiamento para um projeto em branco e preto -como ‘Roma’-.

  • Registado em: 18 jun 2011
  • Março (17)
  • Seo Yoon
  • Marcelo Bailey, O rebelde (1999)
  • 09 de outubro de 2008 | 21:28
  • Eu, sim, eu caso (1971)
  • Tito e Diego Costa não se exercitam
  • Apelidos: A loira, lady extensões

Natalia Molina, no tempo em que Coixet se declarava “anormal ao casamento”, no entanto defensora de que qualquer um possa se casar com quem quiser. A diretora teve que se proteger, ademais, a ideia de colocar algas e polvos em novas cenas de amor. Molina admitia que lhes custou o teu jogar com o cefalópode “que cheirava mal e estava muito frio.”

Existe uma discernimento entre a transformar-se (fisicamente) em “homem”, que significa ter sexo, e transformar-se (socialmente) em um “homem”, capaz de prover uma família. Nos dois contextos se ouviu de forma incipiente, um discurso sobre “educação sexual”, “igualdade de género”, “não-agressão”.

Pensamos que se deve à importância da escola pela transmissão de focos de sexualidade e de igualdade de gênero, recém-incluídos no quinto e sexto primária e secundária. Entretanto, ao que parece, esse discurso incipiente tem pouco correlato nas atitudes e comportamentos concretos que expressam. Em todos os casos, manifesta-se uma forte ligação entre o exercício da sexualidade e da reprodução.

há Também manifestações de um discurso erótico (“expor coisas bonitas”, “oferecer beijos nas orelhas”, “carícias”, “abraçar”), o qual é minimizado na inevitável, pra eles, reprodução. Como se disse antes, detectam-se dois discursos, um que naturaliza a sexualidade e masculinidade, convivendo com o outro que incorpora os elementos que a partir da escola e da TELEVISÃO (campanhas, telenovelas) têm vindo a recomendar.

Rolar para cima