É um artifício, uma prática comum entre culturas e uma convenção desde há milhões de anos. Nos maquillamos, nos arranjados e nos rodeamos de pessoas acicalada. Porém, como defendia Charles Baudelaire em O pintor da existência moderna (1863) baixo dessa máscara, se esconde outra. Sobre o assunto essa personalidade poliédrica refletem inúmeros artistas iniciantes como Quentin Jones, Leland Bobbé ou Maby Rod. As reflexões estéticas destes e de outros criadores contemporâneos, como Yasumasa Morimura ou Matthew Barney coexistem existem muitos anos, contudo é hoje, quando vivem uma idade de ouro.
Em tuas obras, a maquiagem ganha existência: é um protagonista e um cenário mais. “Ajuda a pensar sobre a identidade”, opina o especialista em sociologia da moda, Oscar Scopa, autor de O término do universo prontamente aconteceu.
Tuas intenções ganham matizes variados. “Iveković é feminista e denuncia a tirania do cosmético. Sherman destaca a naturalidade de modo patético, relaciona os pigmentos com o payasesco, com o horror. Tuas mulheres se maquiam em exagero, todavia não são bonitas; é narrar, a fotógrafa inverte a função dos produtos de lindeza”, observa.
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Não é a única paradoxo. A sombra e o batom levantam uma barreira. Mas essa fachada é expressiva; Sherman lhe serve pra salientar nossas entranhas. “O susto, a vontade, a loucura estão em tuas criações. Contudo também a aparência: a ela e a outros artistas gostam de preparar-se a imagem pessoal.
Muita gente me pergunta se Cindy se ma. O chifla da moda! Ela não critica, constata”, raciocina Erin O’Toole, comissária da mostra de Sherman no SFMoma. Arte e maquiagem andam juntos desde há milênios. A arte significa, é herança cultural”, argumenta o Scopa.
“Tudo começa com Andy Warhol”, tércia Alberto Martín, comissário de arte. “Sua técnica sintetiza traços de rostos pintados. Erwin Blumenfeld bem como trabalhou nessa estrada. Dentro da pop art, existe, além disso, uma outra vertente mais crítica, liderada por Richard Prince e Richard Hamilton; ambos denunciam a ditadura da feminilidade, onde os pigmentos idealizan.
O pop art, aliás, vive um renascimento”. A mostra de Iveković no Moma de Nova York, concluída no passado dia vince e seis de março, obteve mais atenção do que o habitual. “O New York Times, por exemplo, publicou dois artigos ao invés um”, corrobora Roxana Marcoci, comissária da mesma.
Por que tanto interesse? “A reflexão de a croácia continua vigente. O glamour das revistas e a representação da mulher a obcecados. Iveković é uma pioneira no estudo da construção da meio ambiente feminina. Seus trabalhos se aprofundam a brutalidade da graça”.
Por que a arte transforma o cosmético no paradigma? E por que imediatamente? A performance foi democratizado. Vivemos pela era do X Factor, e o YouTube. “Com a Web, o público domina melhor do que nunca, a maleabilidade da personalidade”, opina O’ Toole. Deste caleidoscópio fala Leland Bobbé na sua série Half-Drag. “Eu retratado a 45 drag queens com a metade da cara pintada”, conta Bobbé. Em suas obras, o batom livra; o fundamentado eu está achado pela fração acicalada.