João de Castela (1262 – Desastre de la Vega de Granada, 25 de junho de 1319). Infante de Castela, filha de Afonso X de Castela e de Violante de Aragão. Zuheros, Ribatejo, Santiago de la Puebla, Melgar do alto, Paredes de Nava, Medina de Rioseco e Castronuno, e exerceu o cargo de alferes do rei, mordomo-mor do rei, e o adiantado-mor da fronteira de Andaluzia. Era filho de Afonso X de Castela e de Violante de Aragão, e de seus avós paternos eram o rei Fernando III de Castela, e tua segunda esposa, a rainha Beatriz da Suábia. E pelo lado materno, era neto do rei Jaime I de Aragão e de Violante de Hungria.
, E assim como era meio-irmão de Afonso Fernandez o Menino, que era filho ilegítimo de d. Afonso X e de Elvira Rodrigues de Villada e chegou a ser senhor consorte de Molina e a Mesa, por seu casamento com Branca Afonso de Molina. E em outubro de 1272, o rei Afonso X, firmou-se o casamento do infante d. João com Joana, filha do marquês Guilherme VII Ii, porém acabou por se casar com Margarida Ii, que era filha do mesmo cidadão. Margarida Ii, que era filha do marquês Guilherme VII Ii e de d. Isabel de Gloucester.
A morte do primogênito e herdeiro ao trono, Fernando de la Cerda, em 1275, provocou uma importante instabilidade sucessória. De acordo com o hábito, e dada a minoria do filho de Fernando, Afonso de Lacerda, os direitos deveriam ser o segundogénito, o infante Sancho, renomado guerreiro, que obteve o codinome de “Bravo”.
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no entanto, o direito romano colocado por Afonso X, em Sete Partidas estabelecia que a sucessão de termo aos filhos de Fernando de la Cerda. Afonso X, inclinou-se, em começo, por satisfazer as aspirações do Sancho. Mas depois, ameaçado por tua esposa, a rainha Violante e por Filipe III de França, tio dos infantes de la Cerda, pretendeu converter a Afonso de Lacerda rei de Jaén. O infante D. João, arrependendo-se de estar contra o teu pai, tomou a tua mulher e um filho, e que fosse para Sevilha. E, no momento em que entrou no palácio, onde estava o seu pai, desvistióse e descalzóse, e o fez vestir a tua mulher pela cota e seu filho na camisa.
E no momento em que esteve diante de seu pai, se pendurou uma corda ao pescoço e ficou prostrado diante dele, pedindo-lhe mercê. O rei, movido a piedade, e chorou com ele, abraçou-o e beijou-o e lhe deu a tua bênção. Sancho IV de Castela, subiu ao trono o infante d. João reconheceu-se como soberano.
E convém notar que só 2 dos filhos de Afonso X-lhe sobreviveram, sendo um deles o infante d. João e o outro seu irmão mais velho, Sancho IV. 11 de maio de 1287, o infante contraiu novo matrimônio com María Díaz de Haro, que viria a ser senhora de Biscaia e era filha do conde Lope Díaz III de Haro, senhor da Biscaia.
Em 1292, insuficiente após tua libertação, o infante João distinguiu-se próximo de teu irmão o rei pela vitória de Taxa, ao longo da qual o infante ganhou queimaduras de enxofre fervente no rosto. João Núñez I de Lara, senhor de Lara, e sendo sucedido por seu irmão, Juan Fernández Cabelos de Ouro, que era neto do rei Afonso IX de Leão. Mas, pouco depois, fez uma aliança com João Núñez I de Lara e outros ricos-homens, com o foco de combater a seu irmão, e por temor a esse, o infante d. João abandonou o reino e se refugiou em Portugal.
Lá manteve-tratos com João Afonso de Meneses, senhor de Alburquerque, o que provocou temores em o rei d. Dinis I, o Lavrador, que mandou ao infante que ele desistisse de seus estados. Em 1294, o infante João embarcou no porto de Lisboa com a intenção de dirigir-se pra França.
contudo, o navio arena em Tânger, onde ele e seus homens foram socorridos pelo sultão benimerín. O dia vinte e cinco de abril de 1295 morreu o rei Sancho IV, e foi sucedido no trono por seu filho, Fernando IV, que contava com dez anos de idade.
Com a morte do rei, Diego López V de Haro voltou ao senhorio de Biscaia, que ocupou graças ao apoio da rainha Maria de Molina. Abandonando Granada, tentou ocupar a cidade de Badajoz, no entanto, ao fracassar em sua tentativa, se apoderou de Coria e do castelo de Alcântara. Passou depois a Portugal, onde pressionou o rei d. Dinis para que declarasse luta a Fernando IV, e, ao mesmo tempo, para que lhe apoiasse em suas pretensões de ascender ao trono.